Poesia {em português}
…ou na língua que me deslize pelos dedos, em qualquer momento,
em qualquer lugar e a seu bel-prazer!
Palavras, palavras e mais palavras… escritas aqui e ali, com o tempo extraviadas, esquecidas, papéis soltos por aí, à margem de livros, revistas, dadas por mortas
ou mortas de fato, (talvez melhor assim!), já nada significam.
Algumas sobreviventes aqui estão, e dado que [de tanto bater perna pelo mundo
e como certas plantas epífitas ou aves de arribação, já quase sem raízes ou sem sensação de ninho] descreio, fui aprendendo que o mais sensato é não cultuar fetichismos relacionados à língua… primeira, segunda ou terceira… que importa?